O presidente da direcção da Associação Humanitária Bombeiros de Aveiro - Velhos, Vítor Silva, alertou ontem para a “situação de asfixia financeira” em que se encontram as corporações. A concorrer decisivamente para esta situação difícil estão diversos motivos que o dirigente elencou ontem durante a cerimónia dos 130 anos da associação humanitária.
“O Ministério da Saúde alterou as regras do transporte de doentes não urgentes e o número de serviços efectuados decresceu 50 por cento”. Esta mudança brusca colide com todo o esforço que os bombeiros vinham realizando para se adaptarem a este tipo de serviço social que lhes garantia receitas.
“Nunca enriquecemos”, sublinhou Vítor Silva, numa demonstração de insatisfação pelos cortes impostos e pelo adiamento do modelo de financiamento dos corpos de bombeiros que está estrangular todas as associações do País.
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