A Câmara de Aveiro denunciou falhas no relatório da auditoria que o Tribunal de Contas efectuou à execução do Plano de Saneamento Financeiro relativo ao período compreendido entre 2008 e 2010. A maioria PSD/CDS diz que o relatório é “contraditório” nas ilações acerca da concessão do Estaádio Municipal (EMA). A autarquia aponta “omissões e imprecisões” sobre o sector empresarial do município e acrescenta que o Tribunal de Contas (TC) chegou a uma conclusão “incompreensível” sobre a concessão dos Serviços Municipalizados. Élio Maia garante que as auditorias são importantes mas "os tecnicos analisam números" e, diz, "nem sempre a analise técnica traduz a verdade das situações". "Na argumentação que apresentámos ao TC procurámos dar a nossa versão em relação a tudo o que exposto pelo Tribunal e estamos convictos que tendo esta versão o TC irá atender e tomar a decisão mais adequada e justa, nós iremos acatar a decisão", garantiu. Para Elio Maia é importante perguntar "o que seria da gestão da Autarquia se não tivesse sido aprovado o Plano de Saneamento Financeiro". "O que seria o município de Aveiro hoje, se não tivesse sido aprovado o Plano de Saneamento Financeiro, na altura havia um conjunto de dividas elevadas com juros de 11 por cento o que contribuía para que no final de cada dia o município de Aveiro, sem ter feito nada, estávamos a dever muito mais do que devia no inicio do dia, isto foi-se avolumando nos primeiros três anos do processo", referiu Elio maia à Terra Nova. Diário de Aveiro |