A Direção Regional de Aveiro do PCP diz que é hora de dar resposta às medidas preconizadas no memorando de entendimento assinado com a Troika e que estão, segundo o Partido, a acentuar as dificuldades no país.
No rescaldo da um encontro realizado este fim-de-semana, a DORAV diz que os efeitos “são hoje, económica, social e humanamente, cada vez mais dramáticos” com “falência de muitas PMEs” , subida do desemprego, precariedade e pobreza num quadro de “mais de 65000 desempregados reais”.
Problemas que se estendem aos “salários em atraso, imposição de bancos de horas e de horários e regimes de lay-off abusivos”.
Por esse motivo, o PCP diz que importante dar uma resposta “na manifestação de 11 de Fevereiro, na intensificação da luta de massas e no reforço do PCP” na luta contra o acordo de concertação social “de agravamento da exploração dos trabalhadores e empobrecimento do povo, de comprometimento do presente e futuro da juventude e de afundamento do país”.
O agravamento das condições de acesso ao serviço nacional de saúde e o encerramento de serviços públicos na área dos transportes são algumas das queixas mais ouvidas.
A primeira etapa do protesto passa por um Encontro de eleitos e ativistas CDU, a 4 de Fevereiro, em Aveiro, e um comício em Março com a presença do Secretário Geral do PCP. Diário de Aveiro |