O inquérito à queda da ponte de Lamas do Vouga, em 12 de Novembro, entrou em fase decisiva. O presidente e o vice-presidente da Câmara de Águeda foram convocados pelo Ministério Público (MP). Além das circunstâncias do acidente, os depoimentos dos autarcas Gil Nadais e Jorge Almeida, eleitos pelo PS, vão servir para esclarecer eventuais responsabilidades, nomeadamente “possível negligência por parte do dono do equipamento”, o município.
Um homem de 39 anos ao passar a pé na ponte de 200 metros não deu pela falta do tabuleiro central, que terá ruído pouco antes, e caiu ao rio Vouga de uma altura de sete metros, tendo escapado com ferimentos leves.
A Câmara de Águeda não afastou ainda a reconstrução da ponte com origem num antigo atravessamento medieval, estando a fazer estudos nesse sentido, o que está dependente também da obtenção de financiamento. “A Câmara não tem capacidade financeira para, sozinha, para custear aquelas obras. Mesmo sendo muito otimistas estamos a falar de custos na ordem dos milhões”, revela Jorge Almeida, vice-presidente da Câmara de Águeda.
O percurso entre as margens ligado Lamas a Mesa, embora proibido a circulação rodoviária há cerca de um ano, continuava a ser feito, habitualmente, pela população local também de bicicleta ou de motociclo, encurtando a volta alternativa, pelo IC2. Diário de Aveiro |