Nuno Patrão quebrou o silêncio e deu uma entrevista ao jornal O Jogo sobre o papel desempenhado na estrutura liderada por Majid Pishyar e sobre os propósitos do projeto assumido com a conquista da maioria do capital da SAD do Beira-Mar. Assumiu-se braço direito de Pishyar e funcionário da 32 Group, empresa do iraniano. Explicou que é gestor de activos no Servette e no Beira-Mar, responsável pela “pesquisa de jogadores, escolher e promover activos”.
Para o futuro do Beira-Mar prometeu crescimento acentuado em dois ou três anos, aposta na limpeza dos problemas financeiros e o investimento numa academia que sustente a formação.
Nesta entrevista admitiu que a valorização de jogadores é objetivo central. “A ideia é recrutar jogadores jovens, como aconteceu este ano com o Joãozinho, o Zhang, o Nildo, promovê-los aqui e tirar rendimentos. Se entreposto tem esse sentido, é verdade. É o entreposto que já fazemos no Servette e agora no Beira-Mar que se baseia num pressuposto simples: recrutar bem, barato, alicerçar com jogadores experientes e outra maturidade, e ter quatro a cinco jogadores por época vendáveis”. Diário de Aveiro |