NÚMERO DE FURTOS A INTERIOR DE RESIDÊNCIAS AUMENTA EM OLIVEIRA DO BAIRRO

O número de furtos ao interior de residências registou um aumento significativo, no último mês, no concelho de Oliveira do Bairro, com principal incidência na cidade de Oliveira do Bairro e na vila de Oiã, confirmou ao JB fonte policial.

De acordo com a mesma fonte, o número de assaltos tem aumentado não de uma forma muito preocupante, no entanto, “é muito importante que sejam implementados mecanismos de prevenção”.

A fonte explica que o “modus operandi”, dos furtos, tem uma linha condutora que leva os investigadores a concluírem que “os assaltantes aproveitam o facto das portas dos imóveis assaltados terem sido fechadas só pelo trinco e não à chave, como seria de esperar”. “Apesar de tudo indicar que não sejam os mesmos indivíduos que tenha praticado todos os assaltos, a verdade é que recorreram a cartões de plástico ou a simples radiografias para abrir as fechaduras das casas.”

Só em Oliveira do Bairro, num furto ocorrido há cerca de um mês, desapareceram bens superiores a 7.500 euros. Entretanto, a GNR tem registado furtos um pouco por todo o lado. O último ocorreu, no sábado, na Mamarrosa.

Alerta. A GNR – Destacamento de Anadia, preocupada com esta situação, emitiu um alerta para que “todas as pessoas dos concelhos de Anadia, Mealhada, Oliveira do Bairro e freguesia de Fermentelos tomem algumas medidas de segurança, no sentido de não serem alvo dos “amigos do alheio” e dos burlões”. Assim, “a GNR aconselha que antes de sair de casa, deve verificar se as portas e as janelas estão devidamente fechadas”.

Já em relação às burlas, dado que também há um aumento desta actividade delituosa, a GNR alerta que “deverão estar atentos a dois tipos de abordagens de estranhos: no primeiro caso, os burlões argumentam conhecer a sua família e os seus amigos para depois venderem alguns objectos, que custam dois “tostões”, por um preço elevado; no segundo caso, os burlões fazem-se passar por funcionários do CTT, ou de outros serviços, para se introduzirem na casa da vítima, normalmente idosa”.


Diário de Aveiro


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