Uma proposta para baixar a taxa do IMI, apresentada pelos vereadores do Movimento Vagos Primeiro (MVP), foi “chumbada” pelo executivo de Rui Cruz. “Existe margem para baixar a taxa, no caso dos prédios avaliados segundo o Código Municipal sobre Imóveis”, argumentou Dina Ribeiro, no decorrer da discussão, confirmando que a “maioria” tinha o direito de saber que a “recessão é maior e as famílias vivem cada vez com mais dificuldades”.
Não foi esse, contudo, o entendimento de Rui Cruz, para quem se torna “imperioso obter receitas para depois as poder redistribuir positivamente”. “É muito importante que a Câmara possa apoiar aqueles agregados familiares, que na realidade precisam de apoio por não poderem suportar os efeitos nefastos da crise”, sustentou o autarca vaguense.
As taxas, que terão de ser aprovadas pela Assembleia Municipal, são as seguintes: 0,3 e 0,7%, para os prédios avaliados nos termos do novo e antigo código, respectivamente. Para os prédios rústicos, o valor mantém-se nos 0,8%.
Eduardo Jaques
Diário de Aveiro |