O conselho consultivo da sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro emitiu ontem um parecer final favorável à proposta do Plano Estratégico da Intervenção de Requalificação e Valorização da laguna.
“De acordo com o parecer emitido, e aprovado por unanimidade, o plano estratégico estrutura com rigor e clareza os objetivos estratégicos a alcançar, a área de intervenção, o enquadramento legal, bem como eixos e acções previstas realizar, no âmbito da intervenção”, diz, em comunicado, a sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro.
Para a conclusão deste processo, o plano será agora submetido a aprovação da assembleia geral da sociedade e objecto de declaração ambiental.
Este documento estratégico estabelece as principais características da operação do programa Polis Litoral na ria de Aveiro, acordada entre o Estado e os municípios representados pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.
Na mesma nota pode ainda ler-se que o plano “foi enriquecido com os contributos resultantes do processo de avaliação ambiental estratégica”, cuja fase de consulta pública ocorreu entre 17 de Março e 29 de Abril.
A área de intervenção da Polis estende-se por 37 mil hectares na Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro e prevê a requalificação e a valorização de 60 quilómetros de frente costeira e 128 quilómetros de frente lagunar.
Engloba áreas territoriais de 12 municípios: Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Espinho, Estarreja, Ílhavo, Mira, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.
“Os três principais objectivos a atingir com esta intervenção passam por criar uma ria ambientalmente preservada, economicamente dinâmica e de múltiplas vivências”, referiu uma fonte da Polis.
O início da maior parte das acções no terreno está previsto para 2011, prevendo-se a sua concretização até 2013.
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