E vão mais sete! Já “cheira” a Verão, que o mesmo é dizer fogos florestais, e atenção redobrada por parte dos Soldados da Paz.
No município de Vagos, a corporação local acaba de ser reforçada com mais duas equipas, uma das quais afecta à logística. Trata-se de equipas de combate a incêndios (ECIN), que integra cinco elementos, e logística e apoio ao combate (ELAC), com apenas dois.
Estamos, para já, na fase “Bravo”, que se estende até 1 de Julho. É nesta data que virão mais dois, ficando deste modo os efectivos completos, incluindo os cinco operacionais que fazem parte da equipa de intervenção permanente, vulgarmente conhecida por EIP. São funcionários da “casa”, e como, ao contrário das equipas de reforço, são pagos pela Tutela e Câmara de Vagos, em regime de parceria.
Tanto quanto apurámos, cada operacional que faz parte das ELAC e ECIN vai ganhar um subsídio diário de 41 euros, por cada 24 horas de serviço, verba integralmente suportada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Um subsídio alegadamente “ridículo”, admitiu o comandante dos Bombeiros de Vagos, que entretanto garantiu não ser difícil recrutar bombeiros para este tipo de funções. “Em momento de crise, acaba por ser uma compensação monetária”, assinalou Miguel Sá
Ainda segundo o comandante da corporação vaguense, vão estar “prontos, em regime de permanência”, para dar resposta a todo o tipo de situações, que forem surgindo ao longo das várias fases da campanha. Incluindo a prevenção e eventuais pedidos oriundos do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), referiu.
Atento a situações de risco a nível concelhio, Miguel Sá, que desde Março passado exerce funções de Comandante Operacional Municipal, compromete-se a não descurar qualquer pedido de auxílio, sublinhando que Vagos possui um dos corpos activos “mais interventivos”, a nível da região.
Eduardo Jaques/Colaborador
Diário de Aveiro |