Dia de paralisação. Os estivadores do porto de Aveiro iniciam logo, à meia-noite, 24 horas de greve que se vão cumprir ao longo do dia 24. Eduardo Marques diz que o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro continua aberto ao diálogo desde que que se cumpra a lei. Os estivadores protestam contra o uso de mão-de-obra "estranha" aos serviços a substituir estivadores da empresa de trabalho portuário. Eduardo Marques admite que a greve causa prejuízos mas essa responsabilidade não deve ser imputada aos trabalhadores e deixa um desafio a José Luís Cacho para que a administração assuma uma posição de conciliação. “Faço um repto. Aja como presidente do porto de Aveiro e faça observar a legislação. Acto seguinte, o pré-aviso será levantado”.
O sindicato dos trabalhadores portuários diz que ao longo do dia ainda aguarda uma informação ou contacto dos responsáveis da empresa de trabalho portuário e da APA. Se tal não acontecer a greve começa à meia-noite. Da nossa parte estamos dispostos, como desde o primeiro segundo, a que o problema viesse a ser resolvido. Denunciámos a situação e quem deveria avaliar se temos razão não fez coisa nenhuma e levou-nos para uma posição extrema de pré-aviso de greve para reclamar o que entendemos ser nosso de direito”, adianta Eduardo Marques. Os estivadores em contagem decrescente para a greve no porto de Aveiro. Diário de Aveiro |