Há queixas de populares na Gafanha da Nazaré que denunciam chamadas telefónicas para fornecer dados pessoais a pretexto de um alegado rastreio. Margarida Fernandes é uma das vítimas dessas chamadas. Diz ter confirmado junto da Unidade de Saúde de Familiar que não há campanhas a correr e que tem conhecimento dessa deslocação de pessoas. “Penso que pode saber o que as pessoas têm. Perguntam a profissão e isso não tem a ver com rastreios. A senhora ligou a confirmar a hora de rastreio e disse-me que devia ter recebido uma carta registada. Respondei que não tinha nada. Depois perguntou profissões e eu recusei essa informação. No centro de saúde confirmaram-me que era mentira. Já contactaram a GNR porque as pessoas podem ser levadas a dizer coisas da sua vida pessoal”, revela aquela cidadã. Diário de Aveiro |