A decisão da Nissan de suspender o investimento da fábrica de baterias no complexo industrial da Renault, em Cacia, ainda não motivou comentário da Câmara de Aveiro. O presidente, Élio Maia, informou mesmo que, para já, não vai reagir ao recuo de um investimento de 156 milhões de euros que poderia criar de 200 postos de trabalho. Praticamente à mesma hora em que o construtor nipónico fazia saber da desistência, por coincidência, a autarquia apresentava o seu plano e orçamento para 2012, num comunicado, em que citava a fábrica de baterias como exemplo da capacidade de atrair projectos industriais "de grande envergadura tecnológica" para Aveiro.
Desde o lançamento da primeira pedra, que as informações relativas ao projecto, nomeadamente licenciamento, eram dadas pela positiva e sem reticências algumas. O investimento estava em marcha também no terreno. A Nissan já ergueu, em Cacia, a nave industrial que iria acolher as linhas de montagem e preparava, tanto quanto foi possível apurar, o inicio da formação dos funcionários que estariam para ser contratados. A comissão de trabalhadores da Renault, apesar de não ter directamente a ver com o projecto, vai aproveitar a reunião, esta terça-feira, com a administração para obter mais informações. Diário de Aveiro |