Os presidentes das comunidades portuárias de Aveiro, Figueira da Foz, Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines já pediram audiência aos ministros da Economia e do Ambiente, para falar sobre o quadro legal do trabalho portuário. Querem ser ouvidos por recearem protestos que possam conduzir à paralisação dos portos.
Belmar da Costa, dirigente da Comunidade Portuária de Lisboa, explicou à agência Lusa que esta situação poderá decorrer das alterações ao quadro legal que rege o trabalho portuário, uma das medidas que consta do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e a “troika”.
"O que está em causa são os estivadores, que têm um regime laboral específico e poder para parar os portos", explicou o dirigente da Comunidade Portuária de Lisboa.
Em Aveiro, no final da semana passada, os estivadores afectos à Empresa de Trabalho Portuário manifestaram preocupação pelo seu futuro profissional uma vez que a empresa estará a equacionar o processo de insolvência. Diário de Aveiro |