Ulisses Pereira defende que o Governo português deve bater-se pelo aumento das quotas de pesca e dos totais admissíveis de captura. Falando numa audição ao secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, o deputado eleito por Aveiro preconizou uma “política marítima integrada”.
Ulisses Pereira referiu-se à próxima reunião do conselho de ministros das Pescas, em Bruxelas, adiantando “três críticas de princípio” à proposta de regulamento da comissão para as quotas e os TAC (totais admissíveis de capturas).
Fala na “insistência de que existe sobrecapacidade sem identificar-se onde; a obstinação em atingir-se o rendimento máximo sustentável para todas as pescarias comunitárias até 2015; e o corte discricionário de 25 por cento nos TAC onde não existe pareceres científicos”.
O parlamentar aveirense voltou a referir-se à captura acessória de pescada em cada saída de pesca, exortando o governo a bater-se pelo aumento de 3 para 5 por cento, no âmbito das embarcações abrangidas pelo plano de recuperação daquela espécie.
“Num tempo em que o mar é olhado de novo com atenção, o que acontece sempre em tempos de crise, é fundamental o desenvolvimento de uma política marítima integrada que não relegue para um lugar subalterno o sector das pescas”, referiu Ulisses Pereira.
Na mesma audição, o deputado do PSD pediu uma nova política para o Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar. Diário de Aveiro |