A Direcção do Sport Clube Beira-Mar respondeu ao comunicado do antigo responsável pelo futebol profissional, que pediu a demissão em Junho deste ano, e diz que só, recentemente, essa demissão foi confirmada. “Este pedido de demissão foi feito a 22 de Junho do corrente ano, tendo, no entanto, por acordo entre o dirigente demissionário e os restantes membros desta Direcção, a referida demissão ficado adiada, para não prejudicar o processo de criação da SAD, que estava a decorrer. De então para cá, o dirigente demissionário tem participado regular e activamente nas reuniões da Direcção, até que na última, em 29 de Novembro de 2011, reafirmou o seu pedido de demissão que, em face da irredutibilidade demonstrada, foi aceite”, explica a direcção do clube visada nas explicações de António Cruz que, ontem tornou pública a justificação para a saída por divergências com Nuno Patrão, o representante de Majid Pishyar em Aveiro acusando a direcção de falta de liderança. Para o Executivo de António Regala, António Cruz não terá conseguido “adaptar-se à nova realidade do Beira-Mar com a compreensível alteração da estrutura do Futebol Profissional, pelo que foi o desencanto e o desconforto que o levaram a pedir a demissão do seu cargo”. Recusando polémicas, a direcção diz que este tipo de questões “só servem para fragilizar a ainda débil estrutura do Sport Clube Beira-Mar, deixa qualquer eventual resposta para o foro interno acessível aos associados do clube”. O Beira-Mar diz que esta não é a melhor forma “de se preservar um grupo que se quer coeso para enfrentar as duras batalhas que se avizinham”, optando por deixar um agradecimento a António Cruz “por todos estes anos de dedicação, esforço e amor ao clube”, desejando que “a sua imagem de futuro nunca seja toldada por recalcamentos inúteis, mas antes por um merecido crédito de serviço ao Sport Clube Beira-Mar”. Diário de Aveiro |