Ainda não há resposta oficial dos credores que ficaram proprietários do pavilhão e do piso, no edifício Centro Avenida, à proposta do dono da SAD Aveirense mas a direcção do Beira-Mar não tem dúvidas que se trata de uma solução irrecusável. António Regala respondia ontem às questões sobre as negociações que decorrem.
Recorde-se que em causa está a posse do pavilhão e apartamento que eram do Beira-Mar e que passaram para as mãos dos credores por falta de pagamento de dívidas. Majid Pishyar propõe-se pagar um total de 2 milhões de euros de dívidas em dois anos.
“Houve conversas intermédias e eles pediram para dar resposta na segunda-feira. Vamos aguardar. Eu acho que é uma óptima proposta e resolve vários problemas. Nos dias de hoje haver propostas destas e pagamento de dívidas assim, garantidas, penso que é um bom negócio para ambas as partes”, sublinha o dirigente do Beira-Mar esperançado num desfecho positivo.
Os credores recebem os valores que rondam os 2 milhões de euros em prestações mensais durante 24 meses e, no final, cumprido o pagamento, os bens voltam à posse do clube que, entretanto, pode usar o pavilhão sem custos. Diário de Aveiro |