EXECUTIVO APROVA O MAIS BAIXO ORÇAMENTO DOS ÚLTIMOS 10 ANOS.

A Câmara de Estarreja aprovou um orçamento de 23,9 milhões de euros para 2012 e atribui prioridade às obras financiadas por fundos comunitários. Este é o Orçamento mais reduzido dos últimos 10 anos “tendo como princípio fundamental o do equilíbrio das finanças municipais, sem comprometer as obras estruturantes nem o essencial da actividade municipal, mas também sem empenhar o futuro do Município”.

José Eduardo Matos defende um Orçamento de “rigor”, “em linha com a nossa há muito assumida contenção e prudência” que já há dois anos conduzia a uma redução do orçamento municipal em 10%, salientou o presidente da Câmara Municipal de Estarreja assinalando a terceira redução orçamental consecutiva aplicada pela autarquia. “Da nossa parte tem havido ao longo dos últimos anos um esforço no sentido de nos precavermos e termos uma actuação também em termos orçamentais responsável, dando-nos alguma segurança e tranquilidade para fazermos face ao futuro”, conferindo uma avaliação positiva a este orçamento.

A redução das transferências do Estado vai representar a entrada de menos 350 mil euros nos cofres da autarquia o que adicionado ao corte do ano anterior representa uma quebra de 1 milhão de euros em dois anos.

Entretanto, a diminuição dos custos com pessoal ronda os 11%, ou seja, mais de 500 mil euros e a diminuição das despesas correntes em mais de 800 mil euros.

Relativamente à execução orçamental, Abílio Silveira sublinhou que o Município está dependente do comportamento ao nível da receita para a execução da despesa, sofrendo o Município com os atrasos nas transferências, que somam 1,1 milhão € relativos ao QREN e a despesas já validadas.

Pese a redução global, José Eduardo de Matos salientou que “foram salvaguardadas as políticas sociais preservando no essencial as áreas do desporto, cultura, educação e acção social”. No Eco Parque Municipal estará a grande fatia do investimento municipal em 2012, nomeadamente nas obras da Área Social, Variante Sul e Avenida Pacopar, porque “não perdemos a ambição e continuamos a apostar, em coerência com os nossos objectivos estratégicos, no desenvolvimento económico e no emprego”, disse o presidente da autarquia.


Diário de Aveiro


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