PROFESSORES, PAIS E ALUNOS DA ESCOLA DE AZURVA QUEIXAM-SE DE FALTA DE VERBA PARA REALIZAÇÃO DE AEC´S.

Os professores licenciados a exercer funções nas actividades de enriquecimento Curricular (AEC), através do “Projecto Escola a Tempo Inteiro” (PETIz) da Universidade de Aveiro, nos agrupamentos escolares de Aradas, Cacia e Eixo "estão sem receber desde 19 de Setembro, ou seja, ainda não receberão nada desde que se iniciou o corrente ano lectivo", denuncia o Bloco de Esquerda em comunicado, depois de se ter associado à manifestação de pais realizada esta tarde à porta da escola de Azurva.

"Para além de não receberem, o que já de si é muito grave, ainda acumulam despesas regulares com segurança Social, finanças, deslocações para as escolas e materiais didácticos", classificando a situação de "insustentável". "Esta situação deve-se ao facto do Ministério das Finanças ainda não ter autorizado a contratação de uma entidade exterior aos agrupamentos, neste caso a Universidade de Aveiro que por sua vez contrata estes professores".

Os deputados do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, João Semedo e Catarina Martins já questionaram o Ministério das Finanças sobre esta "grave situação". Hoje uma delegação do Bloco de Esquerda, constituída pelos dirigentes Joaquim Dias e Nuno Serrano, deslocou-se à escola de Azurva onde em contacto com pais e alunos, pode verificar "os graves transtornos que o ministério das finanças está a causar na comunidade escolar". Com a recusa por parte dos professores das AECs em trabalhar, já que não recebem, os alunos a partir das 15h15, diariamente, ficam sem qualquer acompanhamento.


Diário de Aveiro


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