PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2012 APROVADOS POR MAIORIA NA ASSEMBLEIA DE ÍLHAVO.

A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou esta noite por maioria o Plano de Actividades e Orçamento para 2012, com os votos a favor da bancada Social Democrata, a abstenção do CDS-PP e os votos contra do PS e CDU.

Pedro Martins da bancada socialista "sustentou" os votos contra dos socialistas no facto de "as verbas para a acção social terem sofrido drásticas reduções como é disso exemplo o corte abrupto com as IPSS, bolsas de estudo e nos subsídios à habitação", adiantando que "estes cortes reflectem a incompreensão da maioria do PSD que não consegue perceber que 2012 vai ser um ano recessivo e que terá sérias implicações nas politicas sociais", disse, continuando "as verbas atribuídas aos clubes desportivos concelhios foram drasticamente reduzidas atingindo gravemente os sectores da formação desportiva, a redução do financiamento às Freguesias também é condenável porque a politica de austeridade a que todos estamos sujeitos devia, no orçamento, ter tocado em áreas menos cruciais para o desenvolvimento do Concelho, como nas acções de carácter lúdico e recreativo de lazer e festividades, coisa que não se vê", concluiu.

António Pinho do CDS-PP disse que "esta ideia de se alimentar a economia artificialmente com investimento do Estado, trouxe-nos até ao estado onde estamos hoje", sublinhando que "a lógica de se investir para que os empreiteiros não parem ou a economia não pare é uma lógica muito arriscada".

Flor Agostinho do PSD elogiou o Executivo liderado por Ribau Esteves, destacando o facto da Autarquia apostar na captação de fundo financeiros de apoio europeus. "Temos de facto um orçamento restritivo mas com uma lógica de aproveitar ao máximo os fundos comunitários e se queremos fazer obra e dinamizar a economia local temos de aproveitar esta oportunidade que passa por fazer obra com um custo de 15 por cento do orçamento global da obra", disse.

José Alberto Loureiro da CDU criticou a redução do apoio às Juntas de Freguesia. "Não entendo os cortes aplicados nas verbas a distribuir pelas Juntas de Freguesia quando sei que as pessoas das Juntas tem grande capacidade de gestão com a possibilidade de se poupar no custo de obras por elas realizadas, não entendo esta politica", referiu o deputado comunista.


Diário de Aveiro


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