A direcção dos bombeiros Novos reúne-se hoje, de manhã, a seu pedido, com o presidente da Câmara de Aveiro. O presidente da associação humanitária, que ainda não foi informado oficialmente da cedência de um terreno, em Esgueira, para o novo quartel, vai dar conta, neste encontro com Élio Maia, das graves dificuldades financeiras para o nível de prontidão actual. “Estamos mal porque assumimos sempre que o socorro tem que ser feito. Assumimos responsabilidade na modernização de equipamentos para nos mantermos no topo das associações do distrito na prestação de serviço”, explica o presidente da associação humanitária.
Pela primeira vez, S. Jacinto, onde os bombeiros têm um destacamento de 18 homens, vai receber o aniversário da corporação, a 4 de Dezembro. O que também serve de alerta para o risco da secção deixar de ter pessoal em permanência. “Essa responsabilidade custa muito dinheiro numa altura de cortes no subsídio pelo Município. Passou de 13400 euros por mês e passou para 10 mil. Era com este diferencial que governávamos São Jacinto. A Junta de Freguesia diz não ter possibilidades de ajudar e o presidente da Câmara pelos vistos também não. Como não há milagres, não havendo reforço, não podemos manter a secção de São Jacinto”, adverte Albuquerque Pinto.
Os Bombeiros Novos, com cerca de 120 efectivos, movimenta cerca 1 milhão de euros de custos.
No dia do aniversário, será entregue um novo carro de combate a fogos florestais, pago pelo Estado. Diário de Aveiro |