O PCP diz que a greve geral de dia 24 de Novembro é uma reacção ao Orçamento de Estado e às políticas previstas no programa de assistência da Troika. “Este é um OE de falência nacional, que abdica do investimento, do crescimento e do emprego, um programa de extermínio das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), de mais recessão”, que “impõe a ditadura do défice para favorecer o sistema financeiro”, e que leva Portugal “para os níveis de produção de 1995”.
O OE e o Pacto que o PCP apelida de “Agressão”, prossegue rumo ao “declínio, à perda de soberania e ao desastre”.
Revela que em Aveiro a imagem da política é o encerramento de empresas, abandono das actividades agrícolas esmagadas pela carga fiscal e os 65000 desempregados reais no distrito. Em simultâneo, realça a degradação dos serviços públicos, como na saúde, no ensino e o agravamento da situação para estudantes e suas famílias, o encerramento até ao fim do ano da linha do Vale do Vouga e do Ramal da Pampilhosa e encerramentos e a degradação dos serviços dos CTT.
A DORAV considera que FMI, UE, BCE e o Governo PS/PSD/CDS por via do Orçamento de Estado seguem um trajecto de “roubo aos trabalhadores e ao povo, e de desgraça para o país”. O Partido Comunista diz que “estão a dilacerar o distrito, que se afunda na recessão da economia, na regressão social, na pobreza e no desastre”. Diário de Aveiro |