O Deputado Municipal do PS que fez aprovar uma moção na Assembleia Municipal de Estarreja sobre o apoio da CIRA ao Beira-Mar, não gostou do tom da resposta do Presidente da Câmara de Estarreja e lembra que a Moção foi aprovada por todas as bancadas na Assembleia Municipal. Pedro Vaz diz mesmo que um dos votos foi do chefe de gabinete de Eduardo Matos e que, por isso, este assunto não pode ser reduzido à luta partidária. "Percebo que Ribau Esteves tenha ficado incomodado com a questão, percebo que Ribau Esteves tenha mandado um dos seus cães de fila responder ao que eu disse, até porque o Dr. José Eduardo Matos, infelizmente, não tem formação para responder melhor do que fez, tentando atacar-me pessoalmente demonstrando grande desconhecimento sobre o Instituto de Desporto de Portugal, que nada tem a ver comigo e essa reacção mostra desespero e preocupação em mostrar serviço ao seu patrão que é o Ribau Esteves", disse Pedro Vaz em declarações à Terra Nova. Pedro Vaz insiste nas perguntas colocadas na Moção. Reclama informação sobre a justificação para a aquisição de um camarote para a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e sobre o processo de decisão. "Onde está o contrato-programa assinado com o Beira-Mar como é obrigatório por lei para sustentar o financiamento e se o camarote foi adquirido com dinheiros públicos, onde está o regulamento de atribuição de lugares a atribuir aos cidadãos dos municípios da CIRA, quem se vai sentar nesse camarote do EMA", questionou, adiantando que "se as pessoas querem ir ver jogos de futebol pagam, como toda a gente faz, está na hora de acabar com os caudilhos, caciques e com aqueles que acham que podem viver acima da lei", referiu. Contactado pela redacção Terra Nova, Ribau Esteves, Presidente da CIRA, diz que só voltará a pronunciar-se sobre esta matéria quando solicitado formalmente pela Assembleia Municipal de Estarreja. Diário de Aveiro |