O Presidente da Direcção da Associação de Solidariedade da Gafanha do Carmo admite que o primeiro ano de funcionamento do lar e centro de dia da Freguesia confirma as dificuldades que os dirigentes sentem na gestão de obras sociais. Amândio Costa dirige um equipamento que tem 20 funcionários para 26 vagas de lar que estão completas e 25 vagas em centro de dia e ainda 25 de apoio domiciliário, ainda não totalmente preenchidas. Com os aumentos do gás canalizado e electricidade, ditados pelo aumento do IVA, "complica-se a gestão". Entrevistado no programa “Conversas”, Amândio Costa revela que tem admiração por todos os dirigentes de obras sociais como a da Gafanha do Carmo, que tem utentes de toda a região, "trabalhamos por amor à camisola, ser dirigente numa IPSS é muito difícil e sei dar valor aquelas pessoas que tem desenvolvido actividade nesta área", referiu. "Hoje não é nada fácil manter uma estrutura com a da Gafanha do Carmo, temos dificuldades e isto cada vez está pior, a Segurança Social e o Estado fazem o seu papel mas exigem-nos cada vez mais tempo e dedicação e não há contrapartidas financeiras", disse Amândio Costa. O Lar da Gafanha do Carmo está a funcionar há um ano. O Presidente da Direcção é o convidado do programa “Conversas”, que pode ser ouvido hoje na RTN a partir das 19h00. Diário de Aveiro |