A União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN, avaliou hoje em Conferência de Imprensa, a evolução das taxas de desemprego no Distrito. As perspectivas de curto prazo, indicadores de pobreza, posição sobre as novas alterações à legislação laboral, posição sobre as medidas de austeridade e as reivindicações da União dos Sindicatos foram temas abordados num encontro com os jornalistas. No passado mês de Agosto, eram 35,529 os desempregados oficiais. Mais 1,98% do que no mês anterior (691 pessoas). A União de Sindicatos de Aveiro estranha "a incapacidade de gerar emprego sazonal, como era comum acontecer". Joaquim Almeida, dirigente sindical, referiu que o número real do desemprego no Distrito de Aveiro poderá chegar ao dobro, "na ordem dos 65 mil desempregados". "Em termos de variação mensal, com excepção de Estarreja, todos os Concelhos aumentam o número de desempregados registados e Aveiro é o quinto Distrito desta lista nacional, com mais desempregados", disse, denunciando ainda "a manipulação estatística dos elementos porque em Julho existiam 34.838 desempregados, durante o mês de Agosto inscreveram-se mais 3.050 o que dá um total de 37.888 desempregados e falta explicar o paradeiro das 2.359 pessoas em falta", disse. "De Janeiro a Agosto, inscreveram-se no IEFP 23.695 novos desempregados e se juntarmos este número aos 37.117 que existiam de Dezembro de 2010, isto dá um total de 60.812 desempregados e não os 35.529 a que se refere o Instituto do Emprego para o mês de Agosto e entre o número de inscritos e aquilo que o Instituto refere, temos uma anulação de 25.283 desempregados de Janeiro a Agosto, o que nos dá uma redução de 105 desempregados diariamente, ora, ninguém acredita que no Distrito de Aveiro foram criados 3.160 postos de trabalho por mês". Diário de Aveiro |