A Associação Empresarial de Águeda escreveu ao Ministro da Economia e do Emprego a manifestar repúdio pelo “aumento do preço do gás natural e da electricidade”. Diz que esse sentimento se deve a aumentos superiores a 15% nos últimos dois meses. Lembra que as “Micro e PMEs estão a passar momentos muitos difíceis de diversa ordem, nomeadamente a nível de tesouraria, com sérias dificuldades em obterem crédito junto da banca, pelo que os aumentos verificados ainda mais agravam a sua situação; e que a “subida da taxa do IVA de 6% para 23% no gás natural e na electricidade vão agravar as dificuldades de tesouraria das empresas”.
Os empresários queixam-se das perda de “competitividade face à concorrência feroz existente nos mercados internacionais”. Na carta são manifestadas queixas contra a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e diz que a “contínua subida dos preços de gás e de electricidade é uma incongruência face à questão da proposta de descida da taxa social única (TSU) como forma de aumentar a competitividade das empresas portuguesas, nomeadamente nos mercados internacionais”.
“Para que serve descer a TSU, cuja medida vai, por sua vez, implicar o agravamento do IVA, se paralelamente o gás e a electricidade não param de subir”, questionam os empresários.
Pedem ao Ministro Álvaro Santos Pereira que “promova a redução do preço do gás natural e da electricidade com o objectivo de fomentar verdadeiramente as exportações de produtos Portugueses”. Diário de Aveiro |