Ribau Esteves espera do Governo resposta ao dossiê sobre os principais projectos em curso na região e alguns dos planos de investimento para futuro e diz que está preparado para debater possíveis alterações. Polis Ria e Águas da Região de Aveiro são dois dos dossiês de relevância. No caso do Polis, o investimento de 97 milhões de euros está mais dependente de fundos comunitários com apenas 5 milhões dependentes do Orçamento de Estado. No caso da ADRA não há dependência do OE mas há uma exposição ao crédito bancário que pode variar entre os 30 e os 40 milhões de euros para a concretização de projectos, o que no actual quadro económico-financeiro pode dificultar a operação da empresa.
O autarca de Ílhavo e presidente da Comunidade Intermunicipal diz que o diálogo com o Ministério de Assunção Cristas está lançado e que os dois projectos são sustentáveis. Agora é preciso esperar pelas respostas do Governo. “Temos por convicção que as operações têm todas as condições de sustentabilidade financeira para terem futuro. Esta é a realidade de hoje,. Espero que seja a do futuro”, disse o autarca.
Ribau Esteves num comentário à informação de que os investimentos da Águas da Região de Aveiro vão passar por novas directrizes do Governo e esse facto estará a preocupar os autarcas da região.
A administração da ADRA não confirma para já cortes nos investimentos. Ainda assim, já analisou com os os municípios, "cenários" que se podem colocar com as restrições orçamentais.
O presidente da Comunidade Intermunicipal da região de Aveiro diz que é exagero dizer que as operações do Polis e da ADRA estão em causa. “É absolutamente exagerado. Aliás, não faz sentido”, disse Ribau Esteves à espera directrizes do Governo. Para já o Executivo de Passos Coelho está a analisar estes e outros projectos. Diário de Aveiro |