POLIS E AUTARQUIAS QUEREM CONHECER POSIÇÃO DO GOVERNO SOBRE PROGRAMA POLIS.

Mudança de Governo pode implicar mudanças no programa Polis e os municípios querem saber com o que contam neste novo ciclo político. A questão já mereceu abordagem tanto por parte dos responsáveis do Programa Polis como da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro. Apesar da tutela ainda não ter comunicado mudanças no actual modelo de gestão e financiamento, as autarquias envolvidas anteciparam-se fazendo chegar, recentemente, ao Governo várias propostas que permitam executar o Polis Ria de Aveiro.

As campainhas de alarme soaram com informações internas dando conta de medidas de restrição orçamental e reestruturação dos serviços do Estado.

A presidente da sociedade Polis Litoral da Ria de Aveiro, que acumula com a presidência da Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC) assume que se aproximam novos desafios, mas não adianta informações em pormenor. “É um alerta explicado pela importância da operação e pela necessidade de a garantir e salvaguardar. Não tenho indicação que o investimento possa estar em causa”, adianta Teresa Fidelis que pediu já o reforço da concertação e maior empenho das Câmaras accionistas que permita manter os objectivos traçados, indo ao encontro de obras “há muito desejadas”.

O social democrata Ribau Esteves, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), confirma que o Governo recebeu há poucos dias um “relatório” onde o Polis Ria de Aveiro “é a primeira preocupação”, bem como pedidos de audiências. “Estamos disponíveis para alteração ou ajustamento do modelo. Queremos é defender o programa”, sublinha o autarca.

A preocupação maior é, assim, garantir os fundos comunitários que são indispensáveis. O Polis Ria de Aveiro está orçado em 96 milhões de euros.


Diário de Aveiro


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