A confraria do bacalhau admite que a introdução de entradas pagas no Festival do Bacalhau de Ílhavo é um cenário que tem sido discutido como forma de contabilizar as entradas. O Grão-Mestre adianta que hoje só por estimativa é possível adiantar números sobre o festival. A organização tem falado em 150 mil pessoas em anos anteriores. João Madalena diz que o assunto não está esquecido e merece análise. “Essa hipótese foi pensada. Até por controlo de entradas. É sempre um número aproximado de 150 mil mas não é número certo. A ideia não está posta de lado. Nem que fosse preço simbólico serviria para ter esse controlo sobre o número de pessoas que visita o festival”, adianta João Madalena.
O Grão-Mestre aponta para o consumo de 11 toneladas de bacalhau e derivados. Fala de um certame que evoca a história e gastronomia desta região e que traz vantagens às associações. Uma forma inteligente de as financiar. “Cada associação vai neste evento buscar uma determinada verba para fazer face a todas as organizações que fazem durante o ano. É inteligente porque costuma-se dizer para não se dar o peixe e ensinar a pescar. Já sabem pescar e a Câmara dá navio, redes e apetrechos. E não estabelece quotas”, salienta o Grão-Mestre.
O festival do bacalhau no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, arranca na próxima quarta-feira. O grão-mestre da confraria é o convidado do programa “Conversas”. Para ouvir hoje às 19h00. Diário de Aveiro |