Investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto e do Departamento de Biologia / CESAM da Universidade de Aveiro acabam de publicar um estudo que explica como vários fungos do género Candida vivem com um código genético atípico e ambíguo. O trabalho publicado no último número da revista científica Americana PNAS ajuda a clarificar uma das questões da biologia destes fungos que há muito intriga a comunidade científica.
A versatilidade do código genético descoberta durante os últimos 40 anos em bactérias, fungos e organismos ciliados foge às regras rígidas da universalidade que o definem e tem intrigado a comunidade científica que não a tem conseguido explicar. Em particular, não se compreendia até agora como escapam dos erros e dos estragos nas células os fungos do género Candida (maioritariamente patogénicos) que traduzem de forma ambígua as mensagens codificadas nos seus genomas. Diário de Aveiro |