Júlio Cirino da Rocha tomou posse, hoje ao final da tarde, como Presidente da Direcção da renovada Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré (ADIG). A cerimónia decorreu no salão nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré que, quase encheu, de populares e associados, que testemunharam o acto. Cirino da Rocha falou da necessidade de "elevar e dinamizar, com mais empenho, a cidade da Gafanha e os gafanhões", adiantando à reportagem Terra Nova que é necessário, "viver e projectar globalmente as sociedades, mas, com verdade, agora, os limites da Freguesia de 1911, recuaram dois quilómetros a nascente e poente e não vejo aí nenhuma globalidade", reforçando a ideia que "não é esta Câmara Municipal que tem culpa, porque isto começou há quarenta anos, a Autarquia é que herdou este problema e isto tem consequências sérias, como o facto de existir menos área, menos população e assim, os dinheiros que nos são atribuídos, são menores". Cirino da Rocha retorquía ao desafio lançado por Paulo Costa, Vereador da Câmara de Ílhavo que em declarações à Rádio Terra Nova, dizia haver a necessidade de se "pensar global", até porque, exemplificando, "os investimentos nesta grande região, são feitos de forma global e não no Município A ou B, temos de ganhar escala e essa questão dos limites geográficos da Gafanha, não tem grande importância para mim", disse. Diário de Aveiro |