A Associação Empresarial de Águeda escreveu ao Ministro da Economia e do Emprego sobre o aumento do preço da energia eléctrica. Escreveu uma carta a Álvaro Santos Pereira sobre o preço da electricidade para consumidores não domésticos. Diz que os “aumentos que os vários operadores estão a impor são superiores a 10%” , que os “custos energéticos têm um peso importantíssimo na estrutura de custos das empresas e não param de crescer” e que podem colocar em causa “a competitividade internacional do sector exportador da nossa região”. Nesta missiva fala sobre a acção da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e que este diz que o aumento de preços na casa dos 10% “é um acto inqualificável e contrário aos interesses de Portugal”.
Na carta dirigida ao Ministro, a estrutura liderada por Ricardo Abrantes lembra a redução da taxa social única como forma de diminuir os custos das empresas e não entende porque razão não há uma intervenção ao nível dos custos com a energia sobretudo por considerar a “concorrência aparente”. Por isso sugere a fixação administrativa dos preços da electricidade com o fundamento da defesa dos interesses dos consumidores industriais e da competitividade externa das exportações; o estabelecimento de uma fórmula para fixação de preços que garanta a transparência, os custos reais de distribuição e a estabilidade dos preços junto dos consumidores industriais e o congelamento dos preços da electricidade para clientes industriais a vigorar nestes anos de austeridade e de grave crise económica e financeira. A terminar a carta é pedida uma audiência para debater estes e outros temas do interesse das empresas. Diário de Aveiro |