Ainda a sessão da última noite da Assembleia Municipal de Aveiro, sessão extraordinária. O contrato de gestão do Estádio Municipal, pelo Beira-Mar, foi aprovado. O PSD aceitou as condições colocadas pelo PS para aprovar o contrato de gestão do Estádio, proposta que também mereceu apoio dos restantes partidos, com a excepção do BE. António Regala, presidente do Beira-Mar, mostrou-se satisfeito “por tudo se encaminhar para chegar a bom porto”. A declaração de voto favorável, por parte do CDS-PP, na "leitura" de Ernesto Barros, que, disse que o Partido "votou a favor da proposta", ressalvando que "se trata de uma recomendação", esperando que "sejam tidos em conta os pressupostos dos vereadores da maioria" que rejeitaram o contrato. O vereador, sem pelouro, Miguel Fernandes, justificou o seu voto contra o contrato de cedência do Estádio ao Beira-Mar, numa das ultimas reuniões de deputados municipais, porque viu "fraudes à lei no contrato com o Beira-Mar". Para Carlos Santos, Vice da Autarquia, os votos contra, de Miguel Fernandes e Ana Vitória Neves, "não terão a ver com o Beira-Mar mas resultam do extremar de posições desde que lhes foram retirados pelouros, pela primeira vez, há um ano", disse. Manuel António Coimbra, da bancada do PSD, rejeitou as suspeitas de fraude lançadas por Miguel Fernandes. "Foi aqui dito que existe uma tentativa de subsídio ao futebol profissional, por causa de uma percentagem de partilha de proveitos da publicidade, que, recordo, revertem para obras de obras de conservação extraordinária do Estádio", adiantando que "é isto que estamos a precisar, obras e receitas para fazer face às despesas extraordinárias de conservação do Estádio, que como sabemos, carece de obras e por isso tenho pena que se veja neste protocolo, tentativas de subsidio ao futebol profissional", disse. Diário de Aveiro |