Beira-Mar e Câmara de Aveiro já terão retomado o diálogo, ainda ontem, para estudar novas formas de viabilizar a entrega da gestão do estádio chumbada na quinta -feira por vereadores do PS e dois da maioria PSD/CDSPP. A urgência estará relacionada com a possível saída de cena do investidor iraniano que negoceia a entrada na SAD para o futebol.
O Beira-Mar teme a fuga do iraniano interessado na SAD depois da Câmara ter “chumbado”, quinta-feira, a cedência do estádio. Dois vereadores da maioria PSD-CDS alinhados com três eleitos do PS derrotaram o líder da edilidade, Élio Maia.
O alarmismo dos beiramarenses deve-se, segundo fonte da direcção, ao facto do recinto “entroncar” no projecto de Majid Pishy ar, que também controla os suiços do Servette. Foram mantidos ontem contactos com o empresário para evitar que as más notícias pusessem em causa os anunciados 3,5 milhões de euros para limpar o passivo.
Para encontrar rapidamente “alternativas”, dirigentes e presidente da Câmara reuniram fim do dia. Existem soluções, para já mantidas sob reserva.
A votação na Câmara abriu brechas na coligação. Miguel Fernandes (CDS) viu-lhe retirada a confiança. Ana Vitória Neves (independente eleita pelo PSD) era pressionada para deixar o cargo. Ambos remeteram-se ao silêncio e as declarações de voto seguiram por escrito, permanecendo desconhecidas. Diário de Aveiro |