Ribau Esteves sublinhou as dificuldades enfrentadas para convencer os gestores de fundos comunitários que a defesa da orla costeira também se faz do lado da ria. O autarca destacou esse facto como um dos que fazem da obra de requalificação da frente ria um projecto importante. "Foi muito difícil convencê-los que esta era uma obra de protecção costeira. Coisa simples para nós mas complicada para um Lisboa. É muito complicado para um lisboeta perceber que aqui a erosão faz-se do lado do mar e da ria. Foram meses e meses para fazer entender esta realidade aos amigos lisboetas. Uma pessoa foi importante nesse licenciamento e convencimento do Programa Operacional de Valorização do Território foi a presidente da Administração Hidrográfica do Centro, Teresa Fidélis”, dizia o autarca de Ílhavo arrancando aplausos aos populares que se deslocaram ao local. Ribau Esteves lembrou, ainda, o Inverno de 2010 como marca decisiva na antecipação do investimento pensado há quase uma década.
Alberto Souto elogiou a obra. Na condição de munícipe de Ílhavo, ex-presidente da Câmara de Aveiro participou na sessão e disse que se tratava de uma valorização importante em zona nobre. “Estou aqui porque moro aqui. É uma das zonas mais bonitas do país. Com a minha presença testemunho a simpatia e o gosto que as pessoas sentem pela obra. É uma obra de grande qualidade que defende a costa e requalifica toda esta zona. E as pessoas já aderiram. Pessoas e bicicletas multiplicaram-se. Melhora muito o cartão de visita que esta zona já era”, refere o antigo autarca de Aveiro.
Centenas de populares marcaram presença. Confessam que o valor da obra supera em muito o custo. “É uma excelente obra. Vem trazer qualidade de vida. Traz segurança e é excelente. O custo desta obra não tem preço”, diziam os populares no local. Diário de Aveiro |