ACORDO EM TRIBUNAL SUSPENDE VENDA DO PAVILHÃO E SEDE DO BEIRA-MAR.

Acordo em Tribunal suspende a venda do pavilhão e do edifício sede do Beira-Mar com a garantia de pagamento de 800 mil euros por parte do Beira-Mar em 10 dias aos ex-dirigentes. O processo de execução de património do Beira-Mar penhorado pelos ex-dirigentes Artur Filipe e José Cachide foi, novamente, suspenso, agora por dez dias. É o prazo para se efectivar o pagamento. Armindo Sequeira, advogado dos credores, confirma que se trata de uma saída airosa para ambas as partes. “Não havia necessidade de fazer a venda ou os meus clientes ficarem com os bens uma vez que o Beira-Mar se dispõe a pagar o valor em dívida neste processo. Os dirigentes do clube estavam presentes e entendeu-se que o património deve ficar com o clube. Como o pagamento vai ser feito não sei mas será feito em 10 dias. A palavra das pessoas vale e aceitei essa forma de resolver o problema. Acho que é uma saída airosa”, explicava Armindo Sequeira.

O advogado dos credores diz que recebeu as garantias de pagamento por parte dos dirigentes e órgãos sociais do Beira-Mar e que não sabe se esse dinheiro é injectado pelo investidor Majid Pischyar. “O que me foi transmitido é que o Beira-Mar fica com os bens. Onde vai buscar o dinheiro não me foi transmitido mas foi o Beira-Mar quem ficou de pagar”, sublinha o advogado.

Pela frente há um novo processo de negociação em torno de uma dívida de 1 milhão de euros.


Diário de Aveiro


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