O Beira-Mar vai ficar com as receitas que angariar com a exploração do estádio mas há casos em que terá de dar uma percentagem à autarquia. Este é um dos aspectos do contrato de entrega da gestão do estádio municipal ao Beira-Mar cuja votação foi adiada de ontem para segunda-feira.

Nesse acordo, é defendido que o clube residente fique com todas as receitas a angariar pela exploração do recinto, assim como a publicidade exterior, embora, neste caso, tenha de reservar 70% para obras. As partes comprometem-se a fazer esforços para a aquisição do “naming” do estádio, cabendo 30% da receita à EMA (quando for extinta, a verba cabe à Câmara).

O município assumirá trabalhos necessários devido a defeito de construção do edifício, avarias em máquinas / aparelhos essenciais ou em casos de força maior. Está previsto um período de seis meses de gestão partilhada que poderá, contudo, ser prolongado até ao final da próxima época.

O proprietário do estádio tem o direito de utilização durante 10 dias por ano sem coincidir com a agenda do clube. No caso de jogos de futebol, a organização será comum, assim como a partilha de lucros. O Beira-Mar tem direito de preferência em caso de alienação do estádio.