As vendas à beira da estrada são uma oportunidade para abastecer a mercearia mais em conta fora das grandes superfícies. Entre Estarreja e Murtosa, na zonas das Quintas do Norte, já a caminho de Ovar, pela marginal da ria, e no acesso entre Gafanha da Vagueira e Mira não faltam bancas improvisadas. O bom tempo e a passagem de muitos turistas e aveirenses que procuram produtos agrícolas frescos fazem das estradas à beira da ria verdadeiros supermercados a céu aberto.
Uma experiência cumprida pelo repórter Júlio Almeida que foi travar conhecimento com uma venda proibida por lei mas de grande utilidade para os produtores. Apesar dos avisos das autoridades ou do risco de surgir a ASAE na banca, os produtores confirmam que se trata de uma opção no sustento das famílias. “Vale sempre alguma coisa para a gente matar alguma fome, se assim se pode dizer”, afirmava um comerciante ouvido pela reportagem Terra Nova.
Coelhos, galinhas, verduras e frutas são produtos que esgotam ao fim-de-semana. “Há preços mais caros e mais acessíveis,. Quando o material tem qualidade puxa-se um pouco mais o preço”, explica.
É um mercado informal à margem do pagamento de IVA. Os mariscadores também registam maior procura de venda directa. Diário de Aveiro |