Os proprietários de marinhas de sal gostavam de ver o Porto de Aveiro assumir responsabilidades pela falta de condições para manter a actividade. Em causa, as implicações das obras portuárias na zona lagunar. Manuel Estrela Esteves, Associação de Produtores e Marnotos da Ria de Aveiro, dá como perdido grande parte do salgado, por não terem sido acautelados os impactes ambientais.
O ecoturismo poderá ajudar a complementar o rendimento dos proprietários das últimas salinas em actividade. Mas também seria importante investir na melhoria das acessibilidades pelos canais, para transporte de pessoas e dos trabalhos necessários à reposição das defesas das marinhas. “Quanto ao turismo acho que o tipo marinha da Troncalhada é muito interessante. A Universidade de Aveiro deu um passo à frente com um pavilhão e acredito que ainda se faça algo no meio das salinas. Em toda a parte do mundo o transporte fluvial é o transporte mais barato que existe e aqui é o mais caro. Não há capacidade de transporte”, refere Estrela Esteves em declaração na Assembleia Municipal. Actualmente estão a laborar cerca de uma dezena de marinhas em todo o salgado de Aveiro. Diário de Aveiro |