De novo a polémica em torno dos planos para o desenvolvimento do complexo junto ao estádio Municipal de Aveiro e ao aparecimento do investidor iraniano no Beira-Mar. Gonçalo Fonseca, do PS, questionou de novo o executivo lembrando, em tom irónico, que a Câmara desmentiu numa das últimas assembleias no debate sobre a desafectação de terrenos aquilo que Majid Pischyar confirmou 24 horas depois aos sócios do Beira-Mar que tinha mantido contactos com a autarquia. “O sr respondeu seis vezes que não fazia ideia. Quero louvar a sua capacidade de conseguir da meia noite do dia anterior até ao dia seguinte encontrar alguém que, até, publicamente, tenha manifestado perante os associados do Beira-Mar que já tinha reunido com a Câmara e que estava cá para fazer investimentos. Louvo a sua capacidade de atrair investimento”, disse Gonçalo Fonseca.
Esta declaração irritou Carlos Santos. O vereador lamenta o tom que insinua a mentira. E volta a dizer que quando o tema foi agendado não havia conhecimento da existência de investidor. “Quando esse ponto apareceu na agenda não havia investidor nenhum. Podem contar as histórias que quiserem porque é o vosso género. É a vossa maneira de ser. O que pensam não pensem dos outros”, reagiu Carlos Santos.
Gonçalo Fonseca diz que não se referia à data da convocatória da Assembleia Municipal mas à sessão realizada na mesma semana da AG do Beira-Mar em que Majid Pischyar confirmou contactos com a autarquia. Élio Maia saiu em defesa do vereador e confirmou as palavras do vice-presidente. “Quero dizer que quando a pergunta foi feita sobre a existência de investidor a resposta de Carlos Santos foi não e é essa é a resposta verdadeira. É só”, enfatizou o presidente da Câmara num momento de maior crispação no debate de ontem à noite. Diário de Aveiro |