Mano Nunes publicou na sua página, no Facebook, uma carta enviada hoje ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Beira-Mar, onde manifesta "lamento pela forma como foi conduzida a Assembleia Geral do clube que aprovou a constituição de uma SAD para o futebol profissional", sublinhando que "um clube com 89 anos de história merece ser salvaguardado num processo negocial complexo e exigente", referindo que "ao não ter sido submetida à apreciação dos sócios a Proposta que apresentei à Mesa, a qual se inseria na Ordem de Trabalhos estabelecida para a Assembleia e que em nada colidia com a Proposta apresentada pela Direcção", foi cometida "uma falha grave que, inclusivamente, constitui motivo de impugnação judicial da deliberação aprovada". Mano Nunes diz que "movido pela vontade de contribuir para um Beira-Mar mais valorizado, pretendi, na minha qualidade e direito inalienável de sócio do clube, apresentar uma Proposta que estava em sintonia com as linhas gerais defendidas pela direcção, mas que, no meu entendimento, defendia melhor o clube, os sócios e as modalidades. No entanto, considero-me desrespeitado pela Mesa ao não ter sido sequer admitida à discussão a Proposta que apresentei e também desrespeitado por alguns sócios que perturbaram os trabalhos", refere Mano Nunes que adianta que nunca quis deixar de ser associado do Beira-Mar, "a minha afirmação proferida a alguns órgãos de comunicação social no final da Assembleia, a qual se cingia apenas ao âmbito da SAD, não é, nem nunca foi minha intenção deixar de ser sócio do clube do meu coração". Diário de Aveiro |