Os portugueses "tem uma cultura de risco fragilizada, no negócio, os portugueses arriscam pouco e as Universidades formam funcionários, não transmitem aos estudantes uma cultura de risco, essencial para o sucesso e inovação empresarial", ideias defendidas por Murteira Nabo, ontem, na Universidade de Aveiro, no âmbito de um debate sobre “Criatividade na Gestão Empresarial”. Murteira Nabo, economista e actual Presidente do Conselho de Administração da GALP, falava para uma plateia de professoras na UA. "As universidades ensinam pouco uma cultura de risco, Portugal é um País que se sujeita a pressões desnecessárias, penalizamo-nos por tudo, penalizamos sempre quem falha, valorizamos sempre os outros que são estranhos à nossa organização, não reconhecemos os méritos aos nossos e gostamos pouco de arriscar", adiantando que "as Universidades formam funcionários, não lhes transmitem uma cultura de risco, sendo o risco sempre penalizado em Portugal e eu, na minha vida, optei sempre pelo risco, sempre", afirmou Murteira Nabo. Diário de Aveiro |