Os Partidos Políticos com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo temem o agravamento das condições de vida dos portugueses com as medidas de austeridade necessárias para atingir objectivos na base do acordo estabelecido com o Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Para Flor Agostinho, do PSD, aproximam-se tempos difíceis mesmo à escala local, "as autarquias vão ter menos dinheiro para gastar e menos possibilidades de investir, vão ter de fazer contenções e cortes que terão consequências em toda a economia local e o aumento do IMI vai penalizar os munícipes". José Alberto Loureiro, do PCP, lembra que Ílhavo "não é um oásis" e que as famílias "vão sentir uma quebra nos rendimentos". Para Marco Martins, do PS, há sinais positivos no acordo mas também sinais negativos no capítulo da legislação laboral, "existe a necessidade de aumentar as redes de protecção social e defendo que todas as medidas criadas para despedir pessoas são criticáveis", referiu no âmbito do debate na última edição do programa “Discurso Directo” da Terra Nova. Diário de Aveiro |