Com as sondagens a colocarem Passos Coelho e José Sócrates lado-a-lado, o líder do PSD aproveitou o jantar de aniversário em Santa Maria da Feira para dizer que o Primeiro-Ministro é responsável pelo aumento da dívida. Esse encontro juntou mais de 3 mil pessoas na celebração dos 37 anos de vida e Passos Coelho referiu que “o que se passou em Portugal nestes últimos seis anos é de uma incompetência e de uma irresponsabilidade que não tem limites”.
A intervenção de Passos Coelho centrou-se, depois, no futuro, interrogando-se sobre quem executaria o plano agora definido para o País. “Que o País não tenha dúvidas. Se o PS tivesse de executar este programa, em breve estaríamos como a Grécia, a discutir a dívida”, referiu PPC ao lado de cinco antigos líderes do PSD: Rui Machete, Filipe Menezes, Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa e Marques Mendes.
A finalizar, o presidente do PSD deixou um aviso. “No Governo ou vai estar o PSD ou o PS; não vamos estar os dois. Ninguém diga que isto não é democrático, porque vão ser os portugueses a escolher. Não nos adaptamos a tudo, não somos de borracha. Se não querem o PS no Governo, só o voto no PSD garante isso”.
O presidente da Distrital do PSD, António Topa, exortou o líder, Passos Coelho a não esquecer-se do distrito “quando for primeiro-ministro”. “O distrito de Aveiro tem uma força notável no sector primário. Peço-lhe que não se esqueça deste gente desprotegida”, declarou António Topa, lembrando que o PSD “é o partido dos trabalhadores do campo, simples, anónimas, e esta gente é o melhor deste país”. Diário de Aveiro |