PS EXIGE PLANO DE REEQUILÍBRIO FINANCEIRO NA CÂMARA MUNICIPAL.

O Presidente da concelhia do PS em Aveiro, Eduardo Feio (na foto), recorreu aos dados expressos no relatório de gestão de 2010, apresentado pela maioria PSD-CDS dando como certo o anúncio por parte da maioria PSD-CDS, "a curtíssimo prazo" da entrada, em situação de desequilíbrio financeiro estrutural. "A Câmara não só não resolveu como agravou os problemas, deixando Aveiro numa situação em que poucos municípios se encontram", lamentou Eduardo Feio.

O aumento do passivo para 200 milhões de euros (crescimento de 100% desde 2006), excluindo empresas municipais, alargamento dos prazos de pagamento a fornecedores e o não pagamento de retribuições sociais (ADSE), com um atraso no final do ano de 600 mil euros, são sinais de alerta. Isto apesar de se constatar uma redução de custos na ordem de 15% nos últimos cinco anos.

A Câmara arrisca-se, de acordo com a lei das finanças locais, a ficar obrigada a um plano de reequilíbrio financeiro que implica, habitualmente, cobrar mais receitas (subir taxas, aumento de impostos locais) e perda de autonomia nos investimentos em obras acima de 150.000 euros.


Diário de Aveiro


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