TURISMO DO CENTRO ASSINA PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO COM A AGÊNCIA PARA A MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.

A Turismo do Centro pode ajudar os empresários do sector do Turismo.

Numa altura em que se "pensa" o Plano Estratégico para o Turismo Nacional, "mais importante é ter uma estrutura bem alicerçada em boas parcerias que prestem serviços importantes e efectivos aos cidadãos e aos empresários".

Ideias defendidas esta tarde por Pedro Machado da Turismo do Centro, que assinou um protocolo de parceria com a Agência para a Modernização Administrativa.

A cerimónia contou com a participação de Adriano Azevedo,Vice-Presidente da TCP, de Pedro Machado e Daniel Martins, Director da Rede Nacional de Serviços de Atendimento da AMA. O protocolo possibilita a instalação de espaços da Turismo Centro de Portugal nas Lojas de Empresas ou Balcões do Empreendedor e Lojas do Cidadão dos Distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Viseu. Os espaços destinam-se à prestação de serviços informativos, nomeadamente informações relacionadas com o investimento, licenciamento de empreendimentos turísticos, ou registos vários, entre outros serviços técnicos especializados.

Apoiar os investidores, estimular o investimento, facilitar o acesso à informação qualificada, agilizar os procedimentos, e dinamizar o negócio turístico no Centro de Portugal, são metas a atingir no futuro.

O protocolo regula quais os procedimentos a desenvolver para garantir a funcionalidade dos espaços, entre os quais se destaca o plano de formação para os recursos humanos adstritos ao projecto, a disponibilização de serviços de audioconferência em português e inglês, assim como, a utilização de um canal de comunicação electrónico. Conforme declarações de Pedro Machado, “este protocolo dá continuidade à estratégia de proximidade e contacto proactivo junto dos investidores no destino Centro de Portugal, assim como permite fortalecer parcerias institucionais que garantam melhor operacionalidade e visibilidade na prestação de serviços técnicos". Pedro Machado referiu, ainda, a importância da disponibilização dos serviços junto dos empresários do sector porque se pretende também "potenciar e agilizar negócios no futuro".

"Quando se lançar, eventualmente, a discussão sobre que entidades a extinguir, temos de ter argumentos que sustentem a nossa existência", disse.

O cadastro do número de estabelecimentos hoteleiros licenciados é outro desafio imediato. "Já lançámos um desafio às Câmaras Municipais para que nos forneçam informação privilegiada, para termos a noção exacta do número de empreendimentos turísticos existentes na região, e relativamente aos que já existem, quais os que estão legais e essa informação é muito importante", sublinhou Pedro Machado, adiantando que "qualquer pessoa pode abrir um Hotel sem informar, sequer, a entidade responsável pelo turismo local e isso é caricato", disse.


Diário de Aveiro


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