Manuel Coimbra diz que a feira de Março pode ajudar o poder político a perceber a importância da construção do eixo Aveiro/Águeda. A via que deverá começar na zona da rotunda do parque de feiras e exposições de Aveiro continua adiada mas para o deputado municipal do PSD a feira pode ajudar a reavivar a necessidade. “Acho que a própria feira pode servir para lembrar a quem de direito que é necessário construir acesso rápido à zona de Águeda e também um acesso mais fácil à região mais interior sul do concelho de Aveiro”, adianta Manuel Coimbra que vê limitações no final da avenida de acesso ao parque de feiras.
Jorge Greno, antigo administrador da Aveiro Expo, admite que há um esforço para melhorar a Feira de Março sobretudo ao nível do parqueamento automóvel. A Feira de Março inicia a primeira semana de actividade depois de ter vivido o primeiro fim-de-semana de portas abertas. O antigo vereador do PP elogia a dinâmica da Feira. “Nota-se que há esforço de inovação e melhoria com as limitações físicas que o espaço tem. Há um novo parque de estacionamento sabendo-se que os lugares nunca são suficientes. É sempre interessante ver este esforço”, afirma Jorge Greno.
Odete Costa, do Bloco de Esquerda, continua a encontrar fragilidades no serviço de transportes público e diz que continua a privilegiar-se o acesso automóvel. “O parque de feiras, tal como todo o centro da cidade, não é bem servido por transportes públicos. Não podemos deixar de apontar essa realidade”, crítica Odete Costa.
Filipe Guerra, do PCP, admite que o certame está no imaginário dos aveirenses de todas as idades. É um cartaz que faz parte da identidade regional. “Está relançado por si próprio. É uma iniciativa que faz parte da história de Aveiro e da cultura local. Toda a gente tem recordações”, adianta Filipe Guerra em declarações recolhidas na edição deste fim-de-semana do “Canal Central”. Diário de Aveiro |