O presidente da câmara municipal de Aveiro, Élio Maia, assegura que o actual executivo camarário tem vindo a reduzir os custos com administradores e pessoal das empresas municipais. Confrontado com as críticas do deputado bloquista Ivar Corceiro, que referiu que estas empresas “são uma forma de arranjar tachos para amigos e disfarçar os passivos das autarquias”, o edil fez questão de garantir que esse cenário não se aplica em Aveiro.
“Desde que entrámos na gestão do município, em final de 2005, fomos esvaziando todas as administrações de administradores pagos”, referiu, assegurando depois que, actualmente, “todos os administradores das empresas municipais têm vencimento e regalias zero”.
Segundo fez ainda questão de declarar Élio Maia, quando o actual executivo de maioria PSD-CDS/PP chegou à câmara, “o universo municipal tinha 419 funcionários. Em finais de 2010 tinha 213 funcionários”. Contas feitas, “houve uma redução de 206 funcionários”, apontou o autarca, ao mesmo tempo que admitia que, destes 130 foram para a ADRA (Águas da Região de Aveiro). Ainda assim, frisou o edil, “houve uma redução de 80 funcionários”, razão pela qual considera que a crítica do BE não de aplicava a Aveiro.
A declaração foi deixada no âmbito da discussão da alteração de estatutos da EMA, TEMA, MOVEAVEIRO, na assembleia municipal desta noite. Alterações que foram aprovadas pela maioria PSD-CDS/PP e que mereceram os votos contra do PS, PCP e BE. Tanto o PS como o PCP criticaram o facto de autarquia não ter apresentado informação suficiente sobre estas alterações. Já o BE vincou o seu princípio em relação às empresas municipais. Diário de Aveiro |