Filipe Neto Brandão considera que faz todo o sentido a figura do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna afirmando-se contra a extinção do cargo. O deputado aveirense falava no debate sobre o Projecto de Lei, da autoria do Partido Comunista Português, que visava a extinção daquele cargo. Para o socialista este debate é a continuação de outro mantido em 2008 sobre a aprovação da Lei de Segurança Interna e “a segurança é um factor indispensável de liberdade”. “Não há conflito, de princípio, entre segurança e liberdade. Ao invés, ninguém é verdadeiramente livre se não se sentir seguro. É nessa perspectiva que nós devemos analisar a segurança interna”, afirmava Neto Brandão defendendo “as vantagens da partilha, entre vários órgãos, da informação, de forma a que a prevenção e a repressão do crime possa ser mais eficaz e é por isso defensável” e recorda que Mário Mendes, o anterior secretário-geral, se “queixou de ter poucos poderes”. O projecto lei do PCP foi rejeitado com os votos contra do PS, PSD e CDS. Diário de Aveiro |