Aprofundar a cidadania regional e fortalecer o lóbi da região de Aveiro são apostas centrais da Comunidade Intermunicipal para o congresso da da Região de Aveiro que está marcado para dias 24 e 25 de Fevereiro e todo o programa preparatório durante a segunda quinzena deste mês. Nessas acções haverá reuniões de parceiros do Gabinete de Acção Costeira, Regeneração Urbana, Conselho Executivo da CIRA, Polis, reunião de vereadores com acção nos pelouros da juventude e educação, visita a obras financiadas por fundos comunitários, a tomada de posse do Conselho Consultivo da Comunidade Intermunicipal e o lançamento público do Programa de Apoio a Projectos e Eventos da Região de Aveiro. Ribau Esteves diz que há passos de consolidação mas que é preciso dar a conhecer todo o trabalho desenvolvido.
“Quando falamos do Polis, da SIMRIA e da ADRA estamos a trabalhar a cidadania da região de Aveiro mas precisamos de formatar politicamente melhor esta realidade. Lóbi é lutar pelos interesses da região, por investimentos, manter o emprego que temos e criar novos empregos. Promover as capacidades e competência da Universidade. É dar mais massa crítica a esta pedaço do país”, adiantava o autarca, em Vagos, na apresentação da agenda de trabalho com acções quase diárias até final do mês em diversos concelhos da região.
Os 11 Municípios da Região de Aveiro estão a desenvolver projectos de 320 milhões de euros com financiamentos comunitários na ordem dos 210 milhões. O autarca de Ílhavo, presidente da CIRA, considera que a história dos povos da região favorece o envolvimento da realidade regional. “A Região de Aveiro tem vivências, histórico, tem relação entre populações. Temos projectos em comum há muito anos. O associativismo municipal existe há 25 anos mas há aqui uma certeza de que o futuro nos levará para gerir projectos a esta escala e isso precisa de sustentabilidade social é dada pelo envolvimento dos cidadãos”, sublinha o autarca.
O programa que abre caminho ao Congresso da Região de Aveiro arranca já amanhã com reunião dos parceiros do Grupo de Acção Costeira na Murtosa. Diário de Aveiro |