A Câmara de Ílhavo vai avançar para a venda ou arrendamento do espaço construído a pensar na extensão de saúde da Barra e aprovou hoje o loteamento proposto pela própria autarquia para dar personalidade jurídica a cada um dos espaços integrados no parque de campismo. Uma formalidade que o presidente da Câmara diz não colocar em causa a propriedade do parque de campismo, do depósito de água e do edifício contíguo ao parque. Ribau Esteves explica que este passo permite separar a o edifício de serviços públicos e o espaço que será dedicado às actividades do sector da saúde. “Este edifício será alvo de um processo de fraccionamento. Tem duas fracções autónomas: uma onde funciona o edifício em parceria com a Junta e com a entidade regional de turismo e a outra fracção cujo processo de alienação ou arrendamento cá virá em breve. Vamos tentar colocar como única hipótese a utilização por empresas ligadas ao sector da saúde para que o edifício seja utilizado nesta componente. Vamos dar verdade formal ao que é a realidade no terreno”, explicava Ribau Esteves na reunião de vereadores desta tarde num encontro que terminou com deliberações unânimes.
O autarca de Ílhavo aproveitou para esclarecer que todas as dúvidas e queixas feitas sobre o abate de árvores no parque de campismo da Barra resulta o desconhecimento. Sem referir a iniciativa do Bloco de Esquerda junto do Ministério do Ambiente, Ribau Esteves afirma que não tinha que pedir autorização a ninguém para cuidar da renovação das árvores. “Não quero responder a nenhuma acção de dois pequenos partidos porque denota ignorância. Como se a Câmara tivesse de pedir autorização seja a quem for para tratar de um edifício municipal. É municipal na vedação, nos edifícios e nas árvores. Estamos a tratar bem do que é da Câmara Municipal com rigor técnico e sustentabilidade financeira”, justifica o presidente da Câmara de Ílhavo. Diário de Aveiro |